Ultrassom na dermatologia: aliado em procedimentos clínicos e estéticos

Você sabia que a ultrassom e radiologia tem sido grande aliados nos processos clínicos e também estéticos?

Isso mesmo, as imagens geradas por esses sistemas e aparelhos modernos podem ajudar e muito com diagnósticos e tratamentos de doenças, além de ajudar com métodos de beleza.

Os avanços da tecnologia chegaram até os aparelhos de ultrassom, que antes ficavam limitados apenas para avaliação de alguns órgãos.

Porém, com os avanços da medicina e com a evolução dos aparelhos, hoje esses modelos que estão mais modernos são aptos para ver a pele com uma resolução incrível.

Logo, se você se interessa por esse assunto, continue lendo para saber mais.

Como a ultrassom tem ajudado a dermatologia?

A pele é o maior órgão do corpo humano e nada mais justo que haja um sistema tecnológico o suficiente para que se possa observá-la com toda definição possível.

Graças a radiologia e a dermatologia, isso foi possível de acontecer. Isso porque essas duas modalidades se uniram para que pudessem criar técnicas melhores para essa área.

Na dermatologia, esse sistema podemos dizer que é bem novo. Por exemplo, um dos primeiros estudos sobre o assunto apareceu na década de 70.

No entanto, o avanço mais simbólico aconteceu de dez anos para cá, quando a tecnologia se viu avançada e novos métodos foram criados.

Com a chegada de novos materiais se tornou possível fazer essa leitura super definida da pele, agindo como um braço direito para o dermatologista.

Desse modo, pode ser usado tanto para indicar doenças quanto para ajudar nos métodos estéticos. Quem faz uso desses aparelhos também são os cirurgiões plásticos.

Isso porque por meio das imagens, acaba sendo possível melhorar o tratamento e o cuidado de algumas intervenções cirúrgicas.

Como o ultrassom ajuda na lesão?

Quando se trata de lesão de pele, a ultrassom pode ajudar no diagnóstico, na avaliação e também no tratamento.

Então acaba sendo possível fazer a distinção da composição da lesão, sabendo se ela é:

  • Cística;
  • Sólida ou;
  • Vascular.

Além disso, pode-se saber também do exato local da anomalia. Tendo uma análise só clínica, a lesão poderia acabar sendo confundida e mal interpretada.

Outro meio de aplicar também a tecnologia é para saber os diferentes cânceres de pele.

Desse modo, a ultrassom pode dizer se o tumor é ou não agressivo e o tamanho da lesão. O exame também ajuda a planejar como será essa cirurgia de uma melhor forma por conta de poder apontar o lugar exato de onde ela vai ocorrer.

No pós operatório, o aparelho ainda é útil para que se possa checar a área. Em pessoas que possuem doenças congênitas, o ultrassom é aliado mais uma vez.

Isso porque ele facilita a busca de má formação vascular e hemangiomas. Além do resultado por imagem, é possível ver a evolução do tratamento feito por medicação oral ou tópica e se certificar de que ele está dando bons resultados.

Pessoas com doenças inflamatórias que tenham por exemplo:

  • Psoríase;
  • Morfeia;
  • Hidradenite.

Elas estão no alvo dos radiologistas no setor de dermatologia. Essa é uma área que ganhará muitos adeptos, pois a olho nu não se pode ver a inflamação, o que acaba deixando difícil a orientação para a melhor ação.

A avaliação de unhas também está inclusa dentro da ultrassom, pois pode-se ver melhor a área e definir o resultado de acordo com o que é mostrado. Desse modo, pode-se checar pontos como:

  • Alteração de crescimento;
  • Inflamação;
  • Tumores;
  • Dentre outros.

E também, assim como os outros, dá ao médico uma melhor visão de como ele fará tal cirurgia e como ele pode aperfeiçoar aquilo.

Ultrassom ajuda na área da beleza?

A dermatologia também tem fins estéticos e por isso, o uso do aparelho pode ajudar na área. Por exemplo, quando um paciente procura para fazer procedimento de preenchimento, o médico consegue fazer um mapa das áreas.

Sendo assim, ele consegue checar e dizer o tipo de produto que pode utilizar no paciente e onde seria ideal colocá-lo.

O resultado disso é um procedimento perfeito e sem riscos, colocando apenas o material necessário sem que complicações aconteçam.

A imagem também faz com que o médico coloque o produto na camada exata da pele que se deseja. Assim, pode-se evitar de atingir vasos e outros locais da face.

Assim como quando o paciente quiser fazer a retirada de produto, o aparelho também ajuda a guiar como será todo o processo para que se possa ter uma ideia exata de onde a aplicação está.

Na área de cosmiatria, o aparelho atua na checagem de qualidade da pele. Portanto, pode-se ter uma análise do envelhecimento da pele e também a sua espessura. Pode agir antes e depois de tratamentos, como:

  • Ultrassom microfocado;
  • Laser;
  • Protocolos com dermocosméticos.

E para quem deseja fazer plástica?

Os pacientes que buscam cirurgia plástica também se beneficiam do aparelho. Isso porque quem vai fazer por exemplo, cirurgia de:

  • Blefaroplastia;
  • Bichectomia;
  • Rinoplastia;

Podem ter uma avaliação precoce para saber os pontos exatos dos lugares de ação e depois para ver os resultados, e possíveis complicações.

A mesma coisa se aplica em quem vai fazer lipo ou algo que use injeções para tirar gordura local. Apesar de muitas aplicações e oportunidades, usar o ultrassom em dermato ainda é algo novo.

No entanto, os benefícios e precisão dos diagnósticos e tratamentos precisam de noções profissionais para que se possa passá-la para os pacientes.

Para que se possa ter informações boas, o livro Ultrassonografia Dermatológica da Editora Malone traz de modo didático o ranking de aplicação de tecnologia em favor da medicina de precisão.

Conclusão

Por fim, vimos então um pouco sobre a área de radiologia e seus avanços com exames de imagem que podem fazer com que o médico saiba melhor o que está vendo para um diagnóstico preciso.

Além disso, acabam ajudando também na questão de planejamento e execução. Assim como também no pós-operatório para que se possa ver a evolução da ação feita.

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